A cada passo que o relógio dá quando os teus passos acompanham os meus, o meu coração entrega os pontos e se rende. Esquece os medos, abre as comportas, desiste de rimar razão e sentimento. Simplismente porque não rimam. E a cada passo sem teu passo, o meu tolo coração suplica. Pede, implora pela sua voz no meu ouvido, seu cheirinho de manhã, suas piadas de pedreiro, seus braços no friozinho da noite e seu corpo abraçado ao meu. Relembra, repassa, recorda cada segundo ao seu lado só pra ver se a dor vai embora... mas ela não vai enquanto você não vem.
[23 de junho de 2007]
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