04 janeiro 2012




Tem horas que a gente espera que o amor acabe. A gente aguarda. A gente quer a todo custo que ele escorra pelo ralo e liberte a mente do que ela não deveria ter conhecido.
Mas o amor não acaba. Ele continua. Ele é o halo do que a alma experimentou e nunca vai se esquecer. O amor permanece. Quase intacto. Mesmo que as pequenezas do corpo desiludam a realidade.
O amor em si é aquele. Que mora no olhar que olha e inspira. Que nos faz lembrar do porque se apaixonou.
E a vida segue assim. Aprendendo a desconstruir dogmas, realidades estáticas. Para amar de novo. Aguardando. Querendo a todo custo. Libertar a mente do corpo. Para amar sempre mais.


ANA MARGRIT

http://reversoconverso.blogger.com.br/



(Palavras que eu gostaria de ter escrito... Agda Y.)

Um comentário:

Mari disse...

Eu também gostaria de ter escrito isso. Já tinha lido esse post dela há muito tempo atrás... mas é sempre tão tocante, sensível. Lindo demais.