04 janeiro 2012



Entre uma palavra e outra me sinto boba. Chego a duvidar.
Afinal, quando falo sobre uma menina correndo entre as mangueiras ou sobre a saudade de um tempo que não volta mais. Quando escrevo sobre lágrimas ou gargalhadas soltas no ar.
Duvido se alguém me ouve.
Os jornais só publicam um grande terremoto ou tragédias diárias que tentamos esquecer.
Enquanto eu... eu insisto em explorar minha própria alma.
Insisto em tentar desvendar os meus segredos.
Ou em, ao menos, fazer doce as tolices em que ainda acredito.

Agda Y.
(... pensando sobre algo que li de Rita Apoena)

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