27 janeiro 2012




Você lembra como me conheceu? Me pergunta incessantemente uma imagem do Facebook.
Se estudamos juntos, se você morava na minha rua ou até se nos topamos numa balada ou evento religioso é fácil dizer.
Conhecer um amigo é fácil, desafiador é descobrir o que se passa dentro dele.
Desafio maior é recordar em que momento de caminhos tão diferentes passamos a compartilhar confiança, lealdade, carinho e até mesmo saudade.
Quando te contei pela primeira vez um segredo? Quando passamos a nos entender por olhares? Ou rimos juntas da mesma bizarrice? Quando percebemos que no outro mora também um pouquinho da gente?
Sim, é assim que se (re)conhece um amigo.
Frequentemente me esqueço, mas acredito: amizade é existir no outro, em suas lembraças, num sorriso largo ou até mesmo numa nostalgia mais do que justificável.

Ainda que não nos falemos mais com tanta frequencia. Ou que nossos abraços sejam de ano em ano.
Não há fronteiras para o que sinto.


Agda Yokowo

24 janeiro 2012




Acima de tudo, aprendi que amor é liberdade.
É como se todos os dias a vida nos apresentasse diversas opções e nosso coração optasse por livre escolha em mais do mesmo.
Esse mesmo sorriso, essa mesma voz no pé do ouvido, esse mesmo mau hálito pela manhã.
E é assim que essa tal liberdade se traduz em fidelidade. Um amor que mereça assim ser chamado.


Agda Y.

18 janeiro 2012

Off por uns tempos...

Na terrinha amada. Matando o que me mata durante quase o ano inteiro.

Volto dia 23 de jan.

07 janeiro 2012





Teimosa. Quero sempre ter a razão. Impulsiva. Orgulhosa. Necessito de conforto. Costumo considerar sempre os meus valores e princípios. Tenho dificuldade de me relacionar e confiar. E sou tímida, apesar de lutar sempre contra isso. Eu não sou perfeita. Eu sei. Mas você me ama, e isso me BASTA.



Agda Yokowo

05 janeiro 2012




Você faz parte do meu faz-de-conta mais perfeito.
Mesmo que a distância insista em nos separar.
Tola distância, mal sabe ela que eu adoro provar que sou mais.
E desafiar meus próprios medos.
Por isso me entrego.
Não se preocupe, sei que ainda vou sentir o gosto doce da ausência da saudade.
O gosto da ausência da ausência. E enfim, seremos só eu e você.


Agda Y.

04 janeiro 2012




Tem horas que a gente espera que o amor acabe. A gente aguarda. A gente quer a todo custo que ele escorra pelo ralo e liberte a mente do que ela não deveria ter conhecido.
Mas o amor não acaba. Ele continua. Ele é o halo do que a alma experimentou e nunca vai se esquecer. O amor permanece. Quase intacto. Mesmo que as pequenezas do corpo desiludam a realidade.
O amor em si é aquele. Que mora no olhar que olha e inspira. Que nos faz lembrar do porque se apaixonou.
E a vida segue assim. Aprendendo a desconstruir dogmas, realidades estáticas. Para amar de novo. Aguardando. Querendo a todo custo. Libertar a mente do corpo. Para amar sempre mais.


ANA MARGRIT

http://reversoconverso.blogger.com.br/



(Palavras que eu gostaria de ter escrito... Agda Y.)


Entre uma palavra e outra me sinto boba. Chego a duvidar.
Afinal, quando falo sobre uma menina correndo entre as mangueiras ou sobre a saudade de um tempo que não volta mais. Quando escrevo sobre lágrimas ou gargalhadas soltas no ar.
Duvido se alguém me ouve.
Os jornais só publicam um grande terremoto ou tragédias diárias que tentamos esquecer.
Enquanto eu... eu insisto em explorar minha própria alma.
Insisto em tentar desvendar os meus segredos.
Ou em, ao menos, fazer doce as tolices em que ainda acredito.

Agda Y.
(... pensando sobre algo que li de Rita Apoena)