30 setembro 2010

Quem é vivo sempre aparece, já diria um bom ditado popular.
Derepente, só pra variar, senti aquela necessidade de escrever. Só porque meus sentimentos de vez em quando ultrapassam meu discernimento e é preciso colocar tanta coisa pra fora que só as palavras conseguem se fazer companheiras.
Tanto tempo se passou e estas lembranças me parecem velhas, desbotadas.
A menina, a mulher, a estudante, a assistente social, a quase esposa, futura mãe, todas se misturam e tentam se encontrar dentro deste corpo. Quanto coisa aconteceu, quanta coisa mudou e quantos sonhos se realizaram. Pouco a pouco meus sentimentos serão novamente motivo de palavras, textos soltos, tentativas de poesias.
E aqui estou eu, de volta.
Talvez porque o tédio me motiva, ou porque a saudade me consome, ou ainda pela simples necessidade de materializar os sentimentos que me devoram.